segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

“ILHEUS – ADEUS”

Senhor Guimarães.
A verdade quando dita sem eufemismos, costuma atingir os conformistas; os preguiçosos; aqueles que ainda não se aperceberam que seus sobrenomes foram, na atualidade, solenemente substituídos por uma simples sequência de onze números. Essa verdade também incomoda aqueles que mamam nos úberes fartos de órgãos públicos, a exemplo da Prefeitura e Câmara, como supostos “líderes do povo”, a despeito da degradação da cidade. Uma piada!

Aí vem os reformistas de “araque” com suas tardias demonstrações de coragem e oportunismo, induzir o estímulo cívico alheio! Claro, se calados, eles seriam menos ridículos em seus proselitismos e retórica barata. Nós, os insurrectos, somos apenas pragmáticos. Reconhecer a derrota do SER pelo TER imoral que predomina em todas as representações político-administrativas dessa colônia exaurida por cafetões e proxenetas alçados como gestores e/ou legisladores em Ilhéus é fato para nós. Dizer o que a mais?

A antologia política ou a casuística resultante constroem os históricos incontestáveis das “práticas” resultantes, perpetradas sistemática e cinicamente como metodologia do racionalismo programático dos nossos sucessivos políticos citadinos. A locupletação, as vantagens do poder, a usurpação dos direitos e a malversação em benefício próprio ou de grupos em detrimento e dilapidação da nossa colônia; indiferentes ao empobrecimento e miséria como produto final para maioria da população. Frases de ordem tais como: “Insurreição, recuperação, vamos à luta, vamos tirá-los dai“ soam-nos prosaicas, tolas, utópicas; porquanto inconsistentes e vazias de sentido prático.

Ninguém vai à guerra empunhando uma banana como arma. Desculpem-me, não podemos lutar pelos nossos direitos simplesmente atirando-lhes nossos excrementos defecados diretamente em nossas mãos. Não conseguiríamos atingi-los; eles estão bem resguardados com o apoio da lei e atrás de cidadelas fortificadas, guardadas por parasitas truculentos e ferozes. É impossível contrapor-se e conseguir quebrar a sucessão política dominada pelas dinastias que se alternam comensais no poder. Povo é povo. Samba, suor, futebol e carnaval.
“Não queremos saber se a mula é manca. Nos queremos é rosetar”; rosetar na espora.

Supondo alguma contestação replicante aos próximos argumentos; quero dizer que o voto cidadão deveria representar, na prática, a nossa única arma de defesa. Porem foi transmutado convenientemente por “eles”, para uma espada infiel, ambígua, duvidosa, porquanto supostamente para a nossa defesa; empunhada por nós mesmos; ela também se contrapõe suspensa sobre o nosso próprio pescoço, pronta para decepar-nos a cabeça. A relação eleitor/candidato é restringente e, para a múltipla escolha dos mesmos, em diferentes ordens e posições! A peça pode ser diferente, mas os atores são os mesmos.

O voto é obrigatório. Se não votarmos, responderemos às penalidades cabíveis por lei!
Votar? E eles, os eleitos, respondem a que? Submetem-se a que? Já devolveram alguma vez na história aquilo que usurparam indevidamente do patrimônio Público? Fala sério!

Mudar as lideranças? Trocar “nossos” representantes? Isso é tolo, inverossímil; um sofisma literalmente degradado, carcomido, puído pelo tempo. Matá-los, alem de primitivo, seria uma solução radical demais, além de sanguinária e ilegal, é algo brutal e antidemocrático. Algo muito mais vergonhoso que assistir passivamente a vitória da corrupção dos valores morais do homem público e seus atos e ainda ter que votar pela inimputabilidade e impunidade deste. O voto é obrigatório, lembram?

Senhor Magalhães; aceite a minha solidariedade e apoio irrestrito. Vale hoje, segundo comentários postados aqui pelos idiotas, mal educados e desafetos apócrifos; “amante de Ilhéus e outro, o Wendel”; não os leve a serio. Eles estão satisfeitos, por isso se expressam com aforismos tipo “Os incomodados que se mudem”! Deixemos os restos mortais de Ilhéus para esses indivíduos prepararem uma sopa necrológica para o banquete final que nos recusamos participar. Eu também estou indo. Não dá mais pra nós. Só pra “eles”, os mesmos… Fartem-se!

Por Mehmed

Fonte: www.r2cpress.com.br

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