sábado, 31 de julho de 2010

Empresas ameaçam deixar pólo de Ilhéus.


Implantado para ser uma esperança de redenção da economia do Sul do Estado, o Pólo de Informática de Ilhéus, que já chegou a produzir 20% dos computadores fabricados no país, não consegue superar a crise que há dois anos atinge as suas empresas. Seis delas já deixaram a Bahia, resultando na demissão de 700 trabalhadores. Apesar do quadro crítico e dos apelos, o empresariado local continua aguardando por uma ação do Governo do Estado, de apoio ao pólo, diante da iminência de outras empresas também se transferirem para outros estados.
“É uma situação grave. Não estamos apenas deixando de receber investimentos, mas perdendo empresas e empregos já existentes e, o pior, numa das áreas estratégicas para o desenvolvimento, que é a de tecnologia”, avalia o candidato do PMDB ao Governo do Estado, Geddel Vieira Lima.
A análise do candidato peemedebista se fundamenta em dados do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos, Computadores, Informática e Similares (Sinec), indicando que nos últimos dois anos, o Pólo de Ilhéus perdeu competitividade. O motivo inicial foi a crise econômica internacional, mas sem o apoio do Estado as empresas não conseguiram acompanhar a retomada da economia do País.
Em 2008 um total de 58 indústrias estava instalado no Pólo de Ilhéus, produzindo 200 mil computadores/mês, número que caiu para apenas 10 mil unidades, representando em 2009 um prejuízo de R$ 600 milhões. Sem o apoio do Estado cinco delas foram para Minas Gerais e outra para o interior de São Paulo. Das que ficaram, duas conseguiram acordos judiciais com os credores para manter as suas atividades e as outras sobrevivem sem crédito e capital de giro.
Para tentar minimizar a situação, em dezembro de 2009, o Desenbahia, agência de fomento do governo da Bahia, lançou uma linha de crédito específica para o pólo industrial, com prazo de 24 meses, oito meses de carência e juros de 1,8% ao mês. Mas o empresariado não se sentiu atraído pelo crédito, em função dos juros altos.
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Um comentário:

  1. Geddel tem propostas para ajudar a todos, mas inclusive aqueles que precisam de atenção imediata por conta do descaso de Wagner. A Bahia perdeu muitos investidores e empresas por conta da preguiça de Wagner, uma verdadeira paralisia. Wagner nunca mais.

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