Geddel confiante na virada.

Candidato ao governo da coligação A Bahia Tem Pressa, Geddel Vieira Lima disse, nesta terça-feira (14), em entrevista ao Bahia Meio Dia, da TV Bahia, que está convencido da sua ida ao segundo turno. Sem questionar as pesquisas realizadas, ele ressaltou, entretanto, que sondagens de opinião não definem eleições.
“Se definissem, o governador da Bahia não seria Jaques Wagner e o prefeito não seria João Henrique”, ponderou, acrescentado que o sentimento da campanha nas ruas o estimula a acreditar que “a virada vai chegar”.
Geddel ressaltou que jamais desacreditou em pesquisas e que não briga com números, mas certo de que a sua campanha está no rumo correto, garantiu que não vai alterar a sua estratégia: “A campanha segue a mesma. Não tenho vinculação de escravidão com as pesquisas”. 

Sem desprezar as pesquisas, o ex-ministro da Integração Nacional do governo Lula afirmou que a confiança na ida ao segundo turno vem da realidade que tem encontrado nas ruas. “O que eu tenho sentido de receptividade, em palavras de estímulo, de carinho, do olhar de esperança por onde eu ando, da apresentação de um projeto que traga mais agilidade à gestão pública, me estimulam a crer”, afirmou.
Geddel considera os últimos 20 dias da campanha essenciais para que o eleitor defina seu voto. Ele avaliou que antes do início do programa eleitoral era menos conhecido pelo eleitor que os seus principais adversários, já que um deles, Paulo Souto (DEM), governou o estado por duas vezes e exerceu um mandato de senador, e o outro, além de ser o atual governador e ter gasto mais de R$ 100 milhões em propaganda, já havia disputado uma eleição anterior para o governo e outra para a Prefeitura de Camaçari, um dos mais importantes municípios baianos.
Questionado sobre quais seriam suas primeiras ações no governo, Geddel apontou as áreas de Segurança Pública, Educação e Saúde. Suas críticas à atual gestão, entretanto, se concentraram principalmente no baixo investimento em Segurança, que em 2009 teve investimentos da ordem de R$ 26 milhões, enquanto os gastos em propaganda superaram os R$ 109 milhões.
Na Saúde, a prioridade inicial será a criação do plano de cargos e salários para médicos e demais profissionais na área e o aumento de servidores, com contratação, por concurso público. Na Educação, as prioridades serão a abertura de creches e a extensão da educação profissionalizante, na rede de ensino médio.


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Assessoria de Imprensa do PMDB da Bahia